Acetona, álcool, grafite… Esses termos comuns do dia a dia também
fazem parte do repertório da química. Que tal sabermos um pouco mais
sobre estas substâncias?
GRAFITE

A palavra grafite é derivada da palavra grega “graphein” = escrever.
É um mineral macio também conhecido pelos
nomes de grafita, carbono mineral e plumbagina, sendo uma das quatro
formas do carbono cristalino.
A condutividade, o plano de clivagem e as
características lubrificantes se devem ao arranjo dos átomos no
material, formando estruturas em forma de folhas, atraídas por ligações
fracas (van der Walls). A condutividade se dá ao longo da folha, de
forma que no sólido, há variação da condutividade dependendo da posição
em que este é medida ao longo do sólido (mais alta ao longo das folhas e
menor perpendicularmente a estas.
A grafite é pode ser produzida
sinteticamente do coque de petróleo, a sintética é um competidor da
grafite natural em numerosas aplicações;
CLOROFÓRMIO

Conhecido
também por triclorometano, é um líquido incolor e volátil que produz
efeito anestésico, por ser muito volátil absorve calor da pele. O que
ocorre é que com a temperatura reduzida, os nervos sensitivos não
exercem suas funções e a sensação de dor também é diminuída.
A sua inalação causa desde excitação,
euforia, impulsividade, agressividade, confusão, desorientação, visão
embaralhada, perda de autocontrole, alucinação, sonolência,
inconsciência até convulsões, decorrentes de estágios mais graves onde
há intoxicação.
Suas aplicações corretas são: Lavagens a
seco para remoção de manchas; Condutor de calor em extintores de
incêndio; Produção de corantes e pesticidas; Uso como solvente,
analítico e industrial na extração e purificação de alcaloides,
antibióticos, vitaminas, óleos, borracha, resinas, gorduras, agentes de
polimento, graxas, entre outros; Constituinte de alguns cosméticos e
medicamentos, dentre outras aplicações.
ACETONA

Este
composto é utilizado no mundo todo como removedor de esmaltes. Seu nome
‘químico’ é Propanona, e se mal utilizado pode causar danos graves a
saúde. pode causar severa irritação no trato respiratório, náuseas,
vertigens e sonolência;
À temperatura ambiente, é um líquido
volátil, inflamável, incolor, solúvel em água e em outros solventes
orgânicos. Essa última característica faz com que a acetona seja usada
principalmente como solvente não só dos esmaltes, mas de tintas,
vernizes, fibras de vidro, na extração de gorduras e óleos de sementes
vegetais (como soja, amendoim e girassol) e na indústria alimentícia. É
usada também na produção de anidrido acético, na preparação de
clorofórmio iodofórmio e bromofórmio, na produção de medicamentos e como
dissolvente da celuloide.
FORMOL
É
um composto líquido claro com várias aplicações, sendo usado
normalmente como preservativo, desinfetante e antisséptico. É usado para
embalsamar peças de cadáveres, mas é útil também na confecção de seda
artificial, celulose, tintas e corantes, soluções de ureia, tioureia,
resinas melamínicas, vidros, espelhos e explosivos. O formol também pode
ser utilizado para dar firmeza aos tecidos, na confecção de germicidas,
fungicidas agrícolas, na confecção de borracha sintética e na
coagulação da borracha natural. É empregado no endurecimento de
gelatinas, albuminas e caseínas. É também usado na fabricação de drogas e
pesticidas.
Em 1995, a Agência Internacional de
Pesquisa em Câncer (IARC) classificou este composto como sendo
carcinogênico para humanos por produzir efeitos na reprodução para
humanos. Antigamente era utilizado como sonífero e anestésico em
procedimentos cirúrgicos.
O
formol é tóxico quando ingerido, inalado ou quando entra em contato com
a pele, por via intravenosa, intraperitoneal ou subcutânea. Em
concentrações de 20 ppm (partes por milhão) no ar causa rapidamente
irritação nos olhos. Sob a forma de gás é mais perigoso do que em estado
de vapor.
ETENO (Etileno)

É
o hidrocarboneto mais simples do grupo das olefinas, tendo como uma das
principais aplicações o amadurecimento das frutas, pois esse gás é
produzido por elas. Quando queremos que frutas amadurecidas, como, por
exemplo, as bananas, deve-se colcoa-las em ambiente fechado ou
embrulhadas em jornais, pois dessa forma o gás etileno não é liberado
pelo ar, mas sim “aprisionado”. É por isso que se colocarmos também uma
fruta mais madura perto de outras, elas vão amadurecer mais rápido, pois
a fruta madura liberará o gás etileno. Podendo também ser utilizado
em intervenções cirúrgicas como anestésico moderado.
Na indústria, quando na presença de ácido
sulfúrico, produz-se etanol (álcool comum). É utilizado na fabricação
do polietileno, plástico de amplo uso (as propriedades do polietileno
dependem da técnica usada na polimerização).
ANILINA (Fenilamina)

A
Anilina também é denominada de fenilamina, e pode ser considerada como
um dos compostos aromáticos mais simples. É um composto orgânico que em
seu estado puro, se apresenta como um líquido oleoso incolor, com um
odor característico, tornando-se castanho em contato com o ar.
m
sua forma pura, lembra o cheiro de peixe podre, e um sabor aromático
cáustico, de veneno amargo. Não se evapora facilmente a temperatura
ambiente, sendo facilmente inflamável, queimando com uma chama
fumacenta. A anilina é levemente solúvel em água e se dissolve
facilmente na maioria dos solventes orgânicos.
A anilina é usada para fabricar uma ampla
variedadede produtos como por exemplo a espuma de poliuretano, produtos
químicos agrícolas, pinturas sintéticas, antioxidantes, estabilizadores
para a indústria do látex, herbicidas e vernizes e explosivos.
É usada, entre diversas outras funções,
como matéria prima para inúmeros corantes, advindo daí, exatamente, o
uso até errôneo deste termo como sinônimo de corante.
ÁLCOOL (Etanol)

É
um álcool derivado de cereais e vegetais. No Brasil, o álcool etílico
ou etanol é produzido pela fermentação da cana-de-açúcar, nos Estados
Unidos e México é utilizado o milho, beterraba, dentre outros.
É utilizado na fabricação de bebidas alcoólicas
fermentadas (cerveja, aguardente, vinho), produtos de limpeza doméstica e
também de combustíveis para automóveis.
Para mais informações: Etanol
ÉTER ETÍLICO (Etóxietano)
É o éter comum que compramos em
farmácias, possui outras denominações como: éter sulfúrico, éter
dietílico ou etoxietano. É um líquido incolor, de cheiro característico
que foi obtido pela primeira vez, por Valerius Cordus, no século XVI, ao submeter o álcool etílico à ação do ácido sulfúrico.
É extremamente volátil, com temperatura de ebulição de ~34,6 ° C.
Seus vapores são mais densos que o ar, sendo assim, se acumula na
superfície do solo, formando com o oxigênio uma mistura extremamente
inflamável, ou seja, que pode explodir.
A utilização do éter etílico é feita em pacientes, é um poderoso
anestésico porque relaxa os músculos, mas afeta ligeiramente a pulsação,
a pressão arterial e a respiração. Possui as desvantagens de causar
irritação no trato respiratório e a possibilidade de provocar incêndios
no ambiente.
Sua comercialização deve ser fiscalizada pela polícia, da mesma forma
que é feita com a acetona, devido a este composto ser usado para
sintetizar a cocaína.
ÁCIDO ACÉTICO

Também
designado de ácido etanóico, é um ácido monocarboxílico alifático. É o
ácido carboxílico conhecido há mais tempo, miscível em água, em todas as
proporções. É incolor, cristaliza a 16,59 ºC como ácido acético glacial
anidro. Sendo o componente essencial do vinagre de mesa.
Este ácido obtém-se por oxidação de
líquidos que contenham álcool com o oxigênio do ar, por destilação seca
da madeira, por adição catalítica de água ao acetileno e posterior
oxidação do acetaldeído obtido.
É ainda utilizado para a obtenção da
acetona, preparados farmacêuticos (aspirina, fenacetina, antipirina),
acetato de alumínio e outros acetatos.
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Fontes: Brasken, INCA, Raizen, Infopedia.